Antes de apresentar alguns fundamentos para que se possa explicar o que venha a ser a pesquisa etnográfica, é importante entender que a etnografia quer dizer o estudo e a descrição dos povos, da língua, raça, religião.
Trata-se, portanto, de um estudo sobre cultura, no sentido de caracterizar determinados grupos sociais. A pesquisa etnográfica tem origem na Antropologia, sendo utilizada tradicionalmente para a descrição dos elementos de uma cultura específica, tais como comportamentos, crenças e valores, baseada em informações coletadas mediante trabalho de campo. A pesquisa etnográfica foi utilizada originalmente para a descrição das sociedades sem escrita. Seu uso, no entanto, foi se difundindo e atualmente é utilizada também no estudo de organizações e sociedades complexas. Assim o uso da pesquisa etnográfica vem se tornando cada vez mais constante nas áreas da Educação, Saúde Coletiva e Administração.
O que é Pesquisa Etnográfica?
A pesquisa etnográfica é um tipo de pesquisa que visa compreender, na sua cotidianidade, os processos do dia a dia em suas diversas modalidades, os modos de vida do indivíduo ou do grupo social. (SEVERINO, 2016).
Outros Conceitos de Pesquisa Etnográfica
A pesquisa etnográfica é uma pesquisa que analisa o comportamento de um grupo, sistema social ou cultural, uma vez que é fundamentada na etnografia que implica a descrição e interpretação profundas de um grupo, sistema social ou cultural. (SAMPIERE; COLLADO; LUCIO, 2013).
A pesquisa etnográfica é tipo de pesquisa mais utilizada por antropólogos, baseada na etnografia, dada a especificidade no que diz respeito a compreender o homem e seu contexto sociocultural. A etnografia constitui um método da maiêutica social que permite ao informante ter um conhecimento de si mesmo, a possibilidade de conhecer seu grupo social, a sociedade e sua cultura. (OLIVEIRA, 2016).
A pesquisa etnográfica é um tipo de pesquisa qualitativa que estuda grupos de pessoas enfatizando “os sujeitos pesquisados independentemente das teorias que sustentam a descoberta. (MARCONI; LAKATOS, 2017).
A etnografia é a ciência que estuda e descreve os agregados populacionais. E sendo assim, a pesquisa etnográfica é uma modalidade de pesquisa que descreve e estuda o povo de um país, de uma dada província, de uma dada região, de uma dada comunidade etc. Note-se que dizemos “de um povo” e não “do povo”, pois aqui o termo “povo” não é usado no seu significado social (isto é, não se refere a uma camada social, a uma classe social), mas sim como um conjunto de indivíduos unidos entre si por laços comuns de ordem rácica, histórica, cultural, religiosa, social, etc.(RICHARDSON, 2017).
De forma mais elementar, o conceito de etnografia, é a descrição de um sistema de significados culturais de um determinado grupo. (RIVERO, 2018).
Pode-se dizer que a pesquisa etnográfica é a pesquisa antropológica por excelência, já que se volta para o estudo das múltiplas manifestações de uma comunidade ao longo do tempo e do espaço. A pesquisa etnográfica clássica envolve uma detalhada descrição da coluna como um todo, o que requer dos pesquisadores – pessoas estranhas à comunidade – longa permanência em campo. (GIL, 2019b).
Metodologia da Pesquisa Etnográfica
Na pesquisa etnográfica, o pesquisador geralmente é um observador totalmente envolvido (convive com o grupo ou mora na comunidade) e passa longos períodos dentro do ambiente (lugar ou situação e tempo que rodeiam a comunidade estudada) ou campo. Deve ir se transformando gradualmente em um membro a mais do ambiente (comer o que todos comem, morar em casa típica da comunidade, comprar onde a maioria compra etc.). Também utiliza diversas ferramentas para coletar seus dados culturais: observação, entrevistas, grupos focais, histórias de vida, obtenção de documentos, materiais e artefatos, redes semânticas, técnicas projetivas e autorreflexão. Vai interpretando o que percebe, sente e vive. Realiza sua observação inicial geral, para depois se concentrar em certos aspectos culturais. Oferece descrições detalhadas do lugar, dos membros do grupo ou comunidade, não existe um processo para implementar uma pesquisa etnográfica, mas algumas ações que sem dúvida são realizadas.
Dessa forma, é importante o pesquisador pensar em alguns pontos para escolha do delineamento da pesquisa: o que esse grupo ou comunidade tem para que seja diferente de outros (as)? Como é sua estrutura? Quais são as regras que orientam seu funcionamento? Quais crenças compartilham? Quais padrões de conduta demonstram ter? Como as interações acontecem? Quais são suas condições de vida, costumes, mitos e ritos? Quais são os processos fundamentais para o grupo ou a comunidade? Quais seus produtos culturais? (SAMPIERE; COLLADO; LUCIO, 2013).
A pesquisa etnográfica faz um registro detalhado dos aspectos singulares da vida dos sujeitos observados em suas relações socioculturais. Trata-se de um aprofundamento social minucioso, olhado com uma lente de aumento. Aplica métodos e técnicas compatíveis com a abordagem qualitativa. Utiliza-se do método etnográfico e descritivo por excelência. (SEVERINO, 2016).
Esse tipo de pesquisa exige uma efetiva participação do pesquisador no processo em termos de observação e interação com os atores sociais, cuja ênfase deve ser processo e não simplesmente no resultado da pesquisa. (OLIVEIRA, 2016).
À investigação da pesquisa etnográfica não interessa a generalização nem a tipificação, somente a caracterização do respectivo grupo em um cenário particular e natural. Como o processo de pesquisa em estudos etnográficos é flexível, não existe um esquema rígido a ser seguido. As técnicas utilizadas são basicamente: a observação participante, os diários de campo, as experiências e interpretação da informação, as entrevistas. Nos estudos etnográficos, o investigador deve descobrir e interpretar, sem interferência, os dados, traços e a dinâmica do grupo.
Em relação aos procedimentos metodológicos, costumeiramente, se decompõe o material a ser analisado em partes, distribuindo-as em categorias e fazendo uma descrição dos resultados da categorização. Na fase seguinte, o pesquisador realiza inferências dos resultados e interpreta os resultados obtidos com auxílio da fundamentação teórica adotada. A categorização pode ser feita com base nos seguintes critérios: semântico (categorias temáticas); morfológico (verbos, adjetivos, advérbios utilizados pelo falante); lexical (palavras frequentes no discurso do falante); expressivo (estilo do falante). A inferência diz respeito a dedução de algo que fazemos de forma lógica do conteúdo analisado. A interpretação é um processo que se realiza, procurando ir além do material, atribuindo um grau de significação mais ampla aos conteúdos analisados. (MARCONI; LAKATOS, 2017).
A coleta de informações na pesquisa etnográfica é feita através do processo de pesquisa participante. De acordo com a Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, os detalhes das observações dos pesquisadores são registrados “no ponto de vista de um nativo”, sem impor as suas próprias interpretações, pois a etnografia não é um campo de pesquisa, mas sim uma metodologia usada na Sociologia. (RICHARDSON, 2017).
Os procedimentos etnográficos podem ser caracterizados em dois níveis e duas instâncias: a observação passiva (primeiro momento) e a observação participante ativa (segundo momento); e as entrevistas etnográficas informal e formal. O ritual aqui descrito demonstra a necessidade de o pesquisador etnógrafo ser capaz de ver uma situação social e transformá-la em palavras que descrevam fielmente essa realidade. Além disto, metodologicamente, ao servir-se da observação participante, consegue um acesso direto ao fenômeno que pretende estudar, inserindo-se bem mais perto das realidades cotidianas. (RIVERO, 2018).
A maioria das pesquisas etnográficas conduzidas contemporaneamente, não se voltam para o estudo da cultura como um todo. Embora algumas pesquisas possam ser caracterizadas como estudos de comunidade, a maioria realiza-se no âmbito de unidades menores, como empresas, escolas, hospitais, clubes e parques. E valem-se de ampla multiplicidade de técnicas de coleta de dados, tais como entrevista, observação, análise de artefatos físicos e toda sorte de documentos. (GIL, 2019b).
Objetivos da Pesquisa Etnográfica
As pesquisas etnográficas objetivam descrever e analisar ideias, crenças significados, conhecimentos e práticas de grupos, culturas e comunidades. Elas podem, inclusive, ser bem amplos e abranger a história, a geografia e os subsistemas socioeconômicos, educacional, político e cultural de um sistema social (rituais, símbolos, funções sociais, parentesco, migrações, redes e uma infinidade de elementos). Assim como descrever os significados que dão a esse comportamento realizado sob a circunstâncias comuns ou especiais. (SAMPIERE; COLLADO; LUCIO, 2013).
A Pesquisa etnográfica objetiva descrever o entendimento e o conhecimento compartilhado pelos integrantes de um grupo que orientam seu comportamento em um contexto específico. (MARCONI; LAKATOS, 2017).
Os objetivos da etnografia na linguagem do interacionismo simbólico são descobrir o sentido que os membros do grupo social considerado dão às situações que estão enfrentando ou o sentido para a construção das quais contribuem em sua vida cotidiana. (RIVERO, 2018).
A pesquisa etnográfica tem como objetivo o estudo das pessoas em seu próprio ambiente mediante a utilização de procedimentos como entrevistas em profundidade e observação participante. (GIL, 2019a).
Etapas da Pesquisa Etnográfica
Assim como ocorre nos outros itens citados sobre a pesquisa etnográfica, os autores apresentam conceitos distintos. Desta forma, para Chizzotti (2014) as etapas são:
- Especificação do texto objeto da pesquisa (um documento, uma reportagem etc.);
- Estabelecimento dos objetivos e hipóteses;
- Análise descritiva da decomposição dos elementos realizada;
- Análise dos dados.
Já para Marconi e Lakatos (2017) as etapas da pesquisa etnográfica constituem:
- Formulação do problema;
- Seleção da amostra;
- Entrada em campo;
- Coleta de dados;
- Elaboração de notas de campo;
- Análise dos dados;
- Redação do relatório de pesquisa. (MARCONI; LAKATOS, 2017).
Características da Pesquisa Etnográfica
Quanto aos grupos ou comunidades estudadas em desenhos etnográficos, Sampiere, Collado e Lucio (2013) definem as seguintes características:
- Envolvem mais de uma pessoa, podem ser grupos pequenos (uma família ou grupos grandes);
- Os indivíduos que compõem esses grupos ou comunidades mantêm interações regularmente e isso foi feito durante algum tempo atrás.
- Representam uma maneira ou estilo de vida;
- Compartilham crenças, comportamentos e outros padrões;
- Têm a mesma finalidade.
Quanto a composição da pesquisa etnográfica em si, para Marconi e Lakatos (2017), as características são:
- Contato direto e prologado do pesquisador do pesquisador com a situação e as pessoas e/ou grupos selecionados;
- Grande quantidade de dados descritivos, com o acúmulo de locais, fatos, ações, pessoas, relações, formas de linguagem etc.;
- Existência de um esquema aberto que permite transitar entre observação e análise, entre teoria e empirismo;
- Utilização de diferentes técnicas de coleta e de fontes de dados.
Tipos de Pesquisa Etnográfica
SegundoSampiere, Collado e Lucio (2013) as pesquisas ou desenhos etnográficos se dividem em:
a) Pesquisas etnográficas “realistas” ou mistos: essas pesquisas têm um sentido parcialmente positivista. São coletados dados, tanto quantitativos como qualitativos, da cultura, comunidade ou grupo de certas categorias (algumas preconcebidas antes de entrar no campo e outras não, mas estas irão surgir com o trabalho de campo). No final, se descreve as categorias e a cultura em termos estatísticos e narrativos.
b) Pesquisas etnográficas críticas: o interesse do pesquisador é estudar grupos marginalizados da sociedade ou de uma cultura. Analisam categorias ou conceitos ligados a questões sociais como o poder, a injustiça, a hegemonia, a repressão e as vítimas da sociedade. Pretendem esclarecer a situação dos participantes discriminados com a finalidade de denúncia. O etnógrafo deve estar consciente de sua própria posição ideológica e se concentrar para incluir todas as “vozes e expressões” da cultura. No relatório é preciso diferenciar claramente o que os participantes dizem e o que o pesquisador interpreta. Nos desenhos críticos as categorias não são predeterminadas, mas sim os temas sobre desigualdade, injustiça e emancipação.
c) Pesquisas etnográficas “clássicas”: é uma modalidade tipicamente qualitativa na qual os temas culturais são analisados e as categorias são induzidas durante o trabalho do campo. No âmbito de pesquisa, pode ser um grupo, uma coletividade, uma comunidade onde seus membros compartilhem uma cultura determinada (estilo de vida, crenças comuns, posições ideológicas, ritos, valores, símbolos, práticas e ideias, tanto implícitas ou subjacentes como explícitas ou declaradas). Nesse desenho também são considerados casos típicos da cultura e exceções, contradições e sinergias. Os resultados estão relacionados com estruturas sociais.
d) Pesquisas microetnográficas: elas se centram em um aspecto da cultura (p. ex., um estudo sobre os ritos existentes em uma organização para escolher novos sócios para uma firma de assessoria legal).
e) Pesquisas etnográficas de estudos de casos culturais: consideram uma cultura de maneira holística (completa).
f) Pesquisas de Metaetnografias: revisão de vários estudos etnográficos para encontrar padrões.
Quanto ao Tipo de Unidade Social Estudada
Pesquisas etnográficas processuais: descrevem certos elementos dos processos sociais, que podem ser analisados funcionalmente, se explicarmos como certas partes da cultura ou dos sistemas sociais se inter-relacionam dentro de um determinado tempo e ignoramos os antecedentes históricos. Também são analisados diacronicamente quando o que pretendemos é explicar a ocorrência de eventos ou processos atuais como resultado de eventos históricos.
Pesquisas etnográficas holísticas ou clássicas: abrange grupos amplos. Toda a cultura do grupo é considerada e geralmente obtemos uma grande quantidade de dados, por isso são apresentados em livros. Esse é o caso do Foster (1987) que estudou uma comunidade do centro México: Tzintzuntzan, Michoacán, e que é considerado exemplo ideal de pesquisa etnográfica.
Pesquisas etnográficas específicas: é a aplicação da metodologia holística em grupos específicos ou a uma unidade social.
Pesquisas etnográficas de “corte transversal”: estudos realizados em um momento determinado dos grupos que pesquisamos e não há processos de interação ou processo ao longo do tempo.
Pesquisas etno-históricas: implica recontar a realidade cultural atual como produto de eventos históricos do passado.
Pesquisas Etnográficas Constitutivas
Segundos Richardson (2017), os estudos da pesquisa etnográfica constitutiva funcionam a partir da hipótese interacionista segundo a qual as estruturas sociais são construções sociais. Essa orientação teórica está pautada em quatro princípios:
- Disponibilidade dos dados consultáveis (documentos em áudio e vídeo etc.)
- Exaustividade do tratamento de dados;
- Convergência entre os pesquisadores e os participantes sobre a visão dos acontecimentos (utilizando técnicas como a entrevista recorrente, por exemplo)
- A análise interacional, que evita ao mesmo tempo redução psicológica e a reificação sociológica.
O etnógrafo deve encontrar os meios para estar onde tem que estar, ver e ouvir o que pode; desenvolver a confiança entre ele e os sujeitos a estudar, e fazer muitas perguntas.
Vantagens da Pesquisa Etnográfica
A pesquisa etnográfica apresenta uma série de vantagens em relação a outros delineamentos. Como ela é realizada no próprio local em que ocorre o fenômeno, seus resultados costumam ser mais fidedignos. Como não requer equipamentos especiais para a coleta de dados, tende a ser mais econômica. Como o pesquisador apresenta maior nível de participação, torna-se maior a probabilidade de os sujeitos oferecerem respostas mais confiáveis.
Desvantagens da Pesquisa Etnográfica
A pesquisa etnográfica também apresenta desvantagens. De modo geral, sua realização demanda mais tempo do que outras modalidades de pesquisa, como o levantamento, por exemplo. A pesquisa etnográfica fundamenta-se num pequeno número de casos, não se tornando apropriada para promover generalizações. O pesquisador, por sua vez, precisa participar ativamente de todas etapas da pesquisa, já que não há como atribuir a tarefa de coleta de dados. Como, na maioria das vezes, os dados são coletados por um único pesquisador, existe risco de subjetivismo na interpretação dos resultados da pesquisa. O problema do subjetivismo talvez seja o mais crítico da pesquisa etnográfica. Com efeito, a maioria dos antropólogos considera que essa modalidade de pesquisa não é rigorosamente objetiva. (GIL, 2019a).
Exemplos da Pesquisa Etnográfica
A maioria das pesquisas etnográficas conduzidas contemporaneamente não se voltam para o estudo da cultura como um todo. Embora algumas pesquisas possam ser caracterizadas como estudos de comunidade, a maioria realiza-se no âmbito de unidades menores, como empresas, escolas, hospitais, clubes e parques. (GIL, 2019a). Para Sampiere, Collado e Lucio (2013) as pesquisas etnográficas estudam categorias, temas e padrões referentes às culturas, desde civilizações antigas como o Grande Império Romano, dos primeiros séculos de nossa era ou antes, a civilização maia, as etnias ou torcedores de um time de futebol. Os autores ainda acrescentam:
- A cultura da violência refletida em escolas de ensino fundamental ou ensino médio (como surgiu nos Estados Unidos nos últimos anos);
- Os ritos e os costumes das gangues da Mara Salvatrucha;
- A cultura de uma ordem religiosa de freiras;
- A cultura do grupo terrorista Al-Qaeda;
- A cultura organizacional de uma determinada empresa;
- A subcultura dos torcedores do Boca Junior Argentina nos finais de semana quando o time joga;
- O estilo de vida dos chamulas em Chiapas;
- Uma rede ou comunidade de jovens na internet.
Referências Bibliográficas:
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 2014.
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2019a.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2019.b
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
OLIVEIRA, Maria Marly de. Como Fazer Pesquisa Qualitativa. 7. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2018.
RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa Social: métodos e técnicas. 4. ed. São Paulo: Atlas 2017.
RIVERO, Cléia M. da Luz. A Etnometodologia Aplicada à Pesquisa Qualitativa em Psicologia e Educação. In: BAPTISTA, Makilin Nunes; DE CAMPOS, Dinael Corrêa. Metodologias de Pesquisa em Ciências: análise quantitativa e qualitativa. 2. ed. Rio de Janeiro: LCT, 2018. P.349-356.
SAMPIERI, Roberto Hernandéz.; COLLADO, Carlos Fernandéz; LUCIO, María del Pilar Baptista. Metodologia da Pesquisa. Tradução: Daisy Vaz de Moraes. 5. ed. Porto Alegre: Penso, 2013.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 24. ed. São Paulo: Cortez, 2016.